sábado, 14 de julho de 2018

Cinema e música pt. 2

Boa noite. Dando sequência a série iniciada no dia 01/09/2016, hoje volto a comentar sobre a questão dos maiores ramos do entretenimento atualmente, o cinema e a música. Como disse na parte 01, abordarei diversos filmes, cronologicamente, divididos em quatro partes. 

Hoje apresento um filme de 2005 e outros três de 2007, três deles com roteiro ligados diretamente à música, uma vez que retratam em suas histórias a vida de determinados artistas, como Johnny Cash, Bob Dylan e algumas interpretações da música dos Beatles. 

Além disto, faz-se interessante notar, que vou colocar cada filme com o nome adotado no Brasil, bem como seu título original, contando ainda com a nota constante no IMDB (Internet Movie Database), o qual é a maior base de dados sobre cinema e televisão.

Desta maneira, vamos ao ano de 2005, com “Johnny & June” (Walk the Line - 7,9). Teoricamente, Johnny não precisa de muita introdução, uma vez que seu nome é conhecido mundialmente. Ou seja, estamos aqui falando de Johnny Cash, ou ainda, "o homem de preto", nada mais do que uma das maiores estrelas do country/blues/folk mundial.

Este filme claramente possuí uma base incrível na história real do Homem de Preto, uma vez que é baseado em sua própria auto-biografia, retratando sua vida desde a infância, no Arkansas, nas fazendas de algodão, em que cresceu ajudando os pais, até a sua ascensão com a Sun Records. Ainda, mostra sua relação com diversos artistas famosos da época, como Elvis Presley, Jerry Lee Lewis e Carl Perkins. E claro, além disto, toda a sua trajetória para conquistar o maior amor de sua vida, June Carter.

Nota: Oscar de Melhor Atriz (Best Performance by an Actress in a Leading Role) para Reese Witherspoon (June Carter).


Johnny & June.

O próximo filme, de 2007, trata sobre os rumores da vida de Bob Dylan. “Não Estou Lá” (I'm Not There - 7,0), retrata seis pessoas diferentes, sendo que cada uma delas, carrega uma característica diferente de Dylan - ator, cantor de folk, um trovador com muita energia, Rimbaud, Billy the Kid e Woody Guthrie.

Vemos nomes de peso o interpretando, como é o caso de Cate Blanchett, Chistian Bale, Richard Gere e Heath Ledger. Notando-se ainda que ambos, Bale e Blanchett não cantaram no filme, sendo usadas as vozes de John Doe, Mason Jennings e Stephen Malkmus.

Não Estou Lá.

Continuando em 2007, vem “Across the Universe” (Across the Universe - 7,4), com um doce romance, retratado nos anos 60, durante turbulentos anos de guerra e protestos contra as mesmas, problemas com discursos e direitos humanos e civis.

Aqui há o retrato de amor de Lucy e Jude, os quais são vistos em companhia de outros nomes famosos nas canções dos Beatles, como Jo-Jo e Prudence. Além de contar com uma trilha sonora maravilhosa, repleta de músicas dos Beatles, interpretada por seus atores, inclusive Dana Fuchs (um dos melhores covers de Helter Skelter que eu já vi!).

Across the Universe

E, por último, também de 2007, contando com a voz única e marcante de Eddy Vedder em sua trilha sonora, “Na Natureza Selvagem” (Into the Wild - 8,1). Este filme é baseado na obra literária homônima, escrita por Jon Krakauer e possuí direção de Sean Penn.

A história é baseada em fatos reais, na vida de Christopher McCandless, que busca um sentido para a sua vida, doando suas economias e indo viver no Alasca, percorrendo o caminho basicamente à pé ou de carona, encontrando assim, diversas pessoas, que vão moldando a sua vida e seu pensamento. Possuindo ainda, uma das frases mais marcantes de todo o cinema - "A felicidade só é real quando compartilhada".

Na Natureza Selvagem





terça-feira, 19 de junho de 2018

Autoral - The Faceplants.

De fato, tem sido difícil - e quase inegável - o quão árduo está sendo passar por esse ano, em crer em um futuro para a música sem a sua banda favorita completa. Onze meses se passaram desde que o Chester nos deixou. Onze meses de confusão, sentimentos variados e uma pausa na escrita. 

Mas, está na hora de voltar e, a cada dia mais, agarrar à música como um fator de recuperação, como algo que agrega e levanta, principalmente, como fonte de esperança, felicidade e boas lembranças. 

Hoje aproveito para trazer para vocês a banda canadense The Faceplants, que é formada por Dan Botch (vocais), Garrett Ward (guitarra), Graham MacKinnon (piano/teclado), Paddy Spencer (bateria) e Chris Wong (baixo). Originalmente de Vancouver, eles trazem um som com um completo diferencial para a cena pop/rock atual. 

Além da qualidade musical, minha atenção é movida para alguns aspectos. O primeiro é bem importante, principalmente pelo fato de serem uma banda sem uma gravadora, com um material de qualidade gigantesca, e não digo isso só no quesito musical, mas também no quesito visual. Os vídeos por eles lançados são realmente bons (nisso eu incluo qualidade de gravação, a "história" do vídeo, etc), batendo de frente com muita banda grande por ai. 

Outro aspecto é o contato com o público que os cerca. Hoje em dia, há muito ego e pouco compartilhamento, e é justamente com relação a eles que eu vejo a diferença. Eles tem interesse em compartilhar o dia-a-dia, conhecer as pessoas que os cercam e ouvem suas músicas e, talvez o principal, conectar-se com essas pessoas. 

E por último, é como a sua jornada está sendo conduzida de maneira rápida e efusiva, devido ao trabalho intenso e árduo desses meninos! As pegadas da banda logo se tornaram estrelas, uma vez que já estiveram no painel central da NASDAQ (principal bolsa de valores do mundo) em New York.

E 2018 ainda reserva um grande caminho pela frente. Apesar de já terem terminado de gravar o álbum de estreia (abril) e há pouco tempo seu último single "Unholy", a banda ainda tem pela frente uma tour pelo Canadá e EUA.   

English Version:

In fact, is has been hard - and almost undeniable - my struggle to get through this year, to believe in a future without my favorite band. It has been eleven months since Chester left us. Eleven months of confusion, mixed feeling and without writing. 

Although, it's time to get back at using music as some sort of therapy, recovery. As something that adds, raises, my personal source of hope, happiness, and good memories. 

Today, I would like to share a Canadian band The Faceplants, which is formed by Dan Botch (vocals), Garrett Ward (guitar), Graham McKinnon (piano/keyboard), Paddy Spencer (drums) and Chris Wong (bass). They're from Vancouver and bring us a whole new sound in the current pop/rock scenario. 

Besides the musical quality, they got my attention in some aspects. First of all, and very important, their videos are really good (including the recording quality, the plot). They are a band withou a record company (label), but their videos have high quality, not only in the musical aspects, but also in the visual ones. They compete with many big bands equally. 

Next, the proximity with the people who sorrounds them. Nowadays, there is a lot of ego and not too much sharing, and that's where I see the difference about them. They are insterest in sharing their day-by-day lives, getting to know people who listen to their songs and the most important point, connecting to them.

And lastly, it's about their journey, which is being conducted quickly and effusively, because of there boys' hard and intense work. Quickly the band's footprints became stars, once they were on NASDAQ panel in NYC. 

And 2018 still reserves a great way ahead. Although they have finished recording their debut album (April) and recently launched their last single "Unholy", the band still has a tour in Canada and USA. 

(Special thanks to Laís Seleme Melo, Mônica Piano and Fernanda Lorenzetti). 

Links de Acesso/Links:
Snapchat: @TheFaceplants


(Unholy)

(Who I Am Inside)

(Devil in a White Dress)

(Why)

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Chester Bennington - A voz da minha geração.

Chester Bennington. Mais de um mês tentando descrever o que você foi e significou para o mundo. Mais de um mês tentando entender o que aconteceu. Mais de um mês tentando entender como o mundo da música vai prosseguir sem você (pelo menos o meu mundo).

Diversas são as formas de dizer, celebrar e relembrar uma das maiores vozes que o rock’n’roll já pode ver. E isso se dá não apenas por ser a voz de uma geração, mas pela sua potencia vocal. Era de se admirar como essa voz que ao mesmo tempo era poderosa e buscava livrar-se de todos os demônios, também era doce, oferecendo gentileza e conforto.

Chester era de um carisma incrível. Não é difícil achar vários depoimentos de pessoas que tinham contato com ele, e que o conheciam, dizendo o quão amável e principalmente carinhoso ele era. Sua principal característica, o sorriso, estava ali, sempre presente. Sempre fazendo com que todas as pessoas sentissem próximas a ele, parte do seu mundo.

Porém, a sua vida não foi só de alegrias, diversos acontecimentos que deixaram marcas profundas em sua alma, estes mesmos que o motivavam a escrever as letras que salvaram muitas pessoas e deram a estas mesmas pessoas esperança a continuar vivendo, continuar sonhando com uma vida melhor.

Estar ouvindo Linkin Park há 14 anos me faz sentir como “parte da família”, afinal, acompanhar durante esse tempo todo, o caminho que percorreram, o sucesso que conseguiram é como se fosse um sucesso compartilhado com todos seus soldiers.

Ver isso arrancado abruptamente da vida desses milhões de fãs é algo profundo e desesperador. Afinal, a pessoa que inspirou muitas pessoas a terem suas próprias bandas, a crer em si, ter esperança, não tinha esperanças para si, não conseguiu lutar contra seus próprios demônios.

Porém, o legado que Chester deixou é incrível, marcante e principalmente inspirador. Ele jamais vai ser esquecido, seu legado irá sobreviver. Com toda certeza ele é a voz de uma geração inteira. Uma geração que estava adormecida acordou com a sua voz. Uma geração que acolheu o trabalho do Linkin Park e aceitou a revolução que estava acontecendo naquele momento.

O que muita gente deixou passar despercebido nesses últimos momentos era o peso que ele carregava, mas que estava velado, pelas melodias leves que o One More Light traz. Afinal, conciliar letra pesada, com instrumental pesado, só aumentaria o tamanho da pressão que já estava ali alojada.

But nobody can save me now, I’m holding up a light.
I’m chasing out the darkness inside.
‘Cause nobody can save me”.
(Nobody Can Save Me)

I don’t like my mind right now, stacking up problems that are so unnecessary.
Wish that I could slow things down.
I wanna let go, but there’s comfort in the panic”.
(Heavy)

“Sharp edges have consequences.
I guess that I had to find out for myself.
Sharp edges have consequences, now, every scar is a story I can tell”.
(Sharp Edges)

Se vê claramente a sutileza do desespero, dos demônios tão bem disfarçados em acordes leves e simples. Isso, levado em conta apenas o One More Light. Porém, os gritos contra seus próprios demônios sempre estiveram presentes em todos os álbuns do Linkin Park. Desde o Hybrid Theory, até o atual OML. De One Step Closer à Battle Symphony.

Hoje o que o mundo tem a oferecer para você, Chester, é que sua música seja eternamente propagada. Seu legado seja para sempre lembrado. Que sua força, seu amor, sua coragem seja disseminada, para que você sempre possa ajudar as milhares de pessoas que buscam ajuda na sua voz.

“I dreamed I was missing, you were so scared.
But no one would listen, ‘cause no one else cared.
After my dreaming, I woke with this fear: what am I leaving, when I’m done here?”.
(Leave Out All The Rest)

E hoje, te respondendo Chaz, te digo que o mundo continua assustado, que ainda sente a sua falta. E que sim, todos se importam, e muitos possuem um novo buraco no coração. E o que você deixou para trás? Um legado incrível, músicas que marcaram várias gerações, de maneiras tão distintas que é incrível ver isso vindo de apenas uma banda.

Obrigada, de todo meu coração, que ainda está quebrado e sentindo sua falta, mas lembrando de você, da sua simplicidade, do seu sorriso e principalmente, na sua fé, na sua esperança (“we sawy brilliance, when the world was asleep” – One More Light – e sim, é assim que eu vejo a minha relação com vocês). Obrigada por ter sido minha voz em mais de um momento. Obrigada por todos os bons momentos que graças a você e ao Linkin Park que foram proporcionados. Obrigada por unir (ainda mais) pessoas tão maravilhosas, de lugares tão distantes. Obrigada por jamais ter desistido da música e ter batalhado sem descanso para chegar onde chegou.

Who cares if one more light goes out in the sky of a million stars?” Eu te respondo com todo o meu coração, eu me importo e sempre vou me importar. Sempre vou me lembrar de uma das pessoas que foi tão essencial para que a minha paixão pela música fosse tão incandescente e em alguns momentos irracional.

Forever missed, but never forgotten.


“THE SOUND OF YOUR VOICE, PAINTED ON MY MEMORIES. EVEN IF YOU’RE NOT WITH ME, I’M WITH YOU” (With You). 

domingo, 2 de julho de 2017

Livros e Música!

Quando relacionamos música com livros, logo pensamos em biografias, ou autobiografias. Ou seja, o mundo de um artista resumido em algumas (ou muitas páginas). Algumas que trazem os detalhes da infância e vão até o final da carreira, ou até onde ela se encontra na data da publicação.

Já outros livros seguem por uma linha diferente, que são aqueles livros de estórias, opiniões, os quais são escritos pelas mentes que além de compor belas letras e melodias, criam também, excelentes e criativas páginas através de resenhas.

Assim, o Heart Songs traz hoje três dicas de livros escritos nessa relação de música e literatura. 

I - CASH: a autobiografia de Johnny Cash (CASH, Johnny; Carr, Patrick)

Esse livro foi indicado por um amigo que ama o Man in Black e insistiu que seria uma biografia de excelente leitura. Relutante, demorei a encontrar um exemplar disponível a venda em alguma livraria (obrigada, Fnac!). E, dito e feito, foi amor da primeira a última página.

A história começa com a infância de Johnny em Dyess, no Arkansas, passando por fatos como as dificuldades que a família encontrava e a perda do irmão. Passando pelo início da carreira de Cash, as dificuldades, bem como todos os artistas (e que artistas) que teve contato (June Carter, Elvis Presley, Jerry Lee Lewis, Carl Perkins, Sam Phillips, Roy Orbison, Bob Dylan). 

Uma das partes mais tocantes do livro retrata sobre o uso de drogas (anfetaminas e barbitúricos) e álcool por Cash. É possível perceber o quanto ele se perdeu durante as épocas em que os utilizava. E somam-se também a este drama, acidentes de carros, brigas (inclusive com June), internações e tentativa de suicídio. 

Pode-se assim dizer que é um livro bem escrito, percorrendo grande parte da vida de Cash, pela maior parte dos lugares que morou e alguns lugares pelos quais passou durante sua carreira. Emoção e drama não faltam. É um prato cheio para quem gosta de música e uma boa história. 


II - Sete Pecados Capitais (TAYLOR, Corey)

Boom! Sim! Corey Taylor não é apenas vocalista de bandas famosas como Slipknot e Stone Sour, mas também, é um ácido escritor. Sete Pecados Capitais foi o "primeiro filho" de Taylor, lançado no Brasil em 2013. 

De certo modo, Sete Pecados Capitais é uma "autobriografia" de Corey, em que ele analisa cada pecado, relacionando a um momento de sua vida. Mas, observa-se aqui que, apesar de serem pedaços da vida de Taylor, não se pode falar em cronologia, visto que são momentos separados, indicados para cada um dos sete pecados (ira, luxúria, vaidade, preguiça, inveja, ganancia e gula). Além disto, Taylor procura criticar a sociedade em si, do que retratar sua vida. 

Existem outros capítulos, além dos específicos para cada um dos pecados, o mais interessante deles é o sexto, chamado de "My Waterloo", no qual Taylor retrata a parte mais complicada de sua infância (bullying) e principalmente, o estupro que sofreu quando tinha apenas 11 anos.

III - As Cartas de John Lennon (DAVIES, Hunter)

Para quem gosta de Beatles e John Lennon, esse livro é maravilhoso! Conta com um prefácio da Yoko Ono, introdução, uma breve biografia, nota do autor e finalmente, Lennon!

Nas primeiras páginas vemos um retrato da vida de John desde o início, sua infância, momentos que viveu entre Julia e a Tia Mimi. Passando dos anos inicias de Beatles, a Beatlemania em si, Índia, Yoko, apelos de paz, problemas com Paul e com a migração para os EUA e as últimas cartas de Lennon.

O que se vê nada mais é do que uma biografia de John Lennon, mas esta feita de uma maneira diferente, através de uma coleta de cartas feitas por Hunter Davies, essas cartas direcionadas a pessoas diversas, amigos, namoradas, jornais, advogados, fãs e inclusive, para lavanderia. 

Davies coloca as cartas cronologicamente, de maneira a deixar a história de Lennon clara, tentando, muitas vezes também, explicar a relação de John com cada um dos destinatários. Além de apresentar explicações a algumas "piadas", já que John era conhecido pelo seu humor leve, cômico, sábio e ácido. 

Muitas das cartas são manuscritas, e incluem desenhos (dos quais John era fascinado). É possível perceber claramente como era o humor do beatle, bem como foi sua vida, quais seus amores, com quem ele se importava e como se relacionava com sua família. 


E assim, encerro esse primeiro post envolvendo os mundos da música e da literatura. E claro, aceito biografias de presente (rs). 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Autoral - Internacional.

Hello, it's me. Again.

Hoje venho trazer para vocês um autoral internacional, a Your Favorite Enemies, que eu conheço, pelo menos, há uns 8 anos (obrigada, MySpace!!!). A YFE é uma banda de rock alternativo, nascida em Drummondville, no Canadá, formada por Alex Foster (vocal), Jeff Beaulieu ( guitarra), Sef (guitarra), Ben Lemelin (baixo), Miss Isabel (vocal e teclado) e Charles Allicie (bateria).  
Grandes bandas são a influência da YFE, como The Clash, Ramones, The Cure, Noir Désir e Nick Cave and the Bad Seeds. 

Sua discografia pode ser considerada "densa", uma vez que apresenta 9 álbums, 4 EPs e 2 DVDs.
E ainda, tratando sobre a parte de "mídia" da banda, podemos tratar do "Bla Bla Bla: The Live Show", o qual era transmitido online e sua duração ultrapassavam duas horas. 
Neste, eram transmitidas informações oficiais da banda, seus projetos e tours, além de performances ao vivo. 

E claro, não pode-se deixar de falar que a banda apoia intensamente os Direitos Humanos, principalmente as organizações Amnesty International, (RED), Rock N' Rights e a War Child. 

O que pode-se dizer sobre a banda é que, além do engajamento social, eles tem a real preocupação em manter contato com o fãs, sobre suas vidas, bem como, compartilhar o dia-a-dia da YFE.

Para maiores informações, aqui tem o site oficial: Your Favorite Enemies Site (o qual disponibiliza alguns downloads gratuitos, há!). FacebookInstagram. Soundcloud.

E, por fim, aqui vão alguns vídeos do canal oficial da banda no Youtube:


The Mightiest Of Guns 

1-2-3 (One Step Away)

Turn the Dirt Over (Sea Wolf)

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Cinema e música pt. 1

Nos dias de hoje não há nenhum segmento do entretenimento que chame mais atenção do que a música e o cinema. Sendo assim, nada mais justo do que fazer uma série de posts sobre essas duas maravilhas, que movimentam a cultura pop atual.


Porém, para fazer isto de uma forma organizada, realizarei uma série de 4 posts, contendo em média, 04 indicações cada. E mais uma observação, farei de forma cronológica, para que possamos acompanhar a evolução do cinema.


Além disto, faz-se interessante notar, que vou colocar cada filme com o nome adotado no Brasil, bem como seu título original, contando ainda com a nota constante no IMDB (Internet Movie Database), o qual é a maior base de dados sobre cinema e televisão.


Assim, voltamos aos anos 2000, com “Quase Famosos” (Almost Famous - 7,9), que se passa nos anos 70. Basicamente a história retrata a oportunidade do adolescente William Miller em acompanhar a banda de rock Stillwater (fictícia) e escrever para a Rolling Stone.
Muitos dizem ser um filme que retrata a adolescência do diretor Cameron Crowe, quando adolescente escreveu para a citada revista e acompanhou a turnê do Led Zeppelin.
Além disto, conta com a figura de Penny Lane, que realmente existiu e foi uma das principais paixões de Crowe durante sua adolescencia. Seu verdadeiro nome é Bebe Buell (atualmente é conhecida por ser genitora de ninguém menos que Liv Tyler).



Quase Famosos


Passando ao ano seguinte, temos o musical “Moulin Rouge: Amor em Vermelho” (Moulin Rouge! - 7,6), que passa em Paris, mais exatamente no bairro de Montmartre. A história versa sobre Christian, que é escritor e este, quando visita Moulin Rouge se apaixona por Satine, a maior estrela de Moulin Rouge e considerada a mais bela cortesã de toda Paris.
Aqui é importante citar que o filme se passa no ano de 1899 e seu enredo é baseado em três óperas, sendo elas, La Bohème (Giacomo Puccini), La Traviata (Giuseppe Verdi) e Orphée Aux Enfers (Jacques Offenbach).
A trilha sonora é espetacular, muitos se lembram de Moulin Rouge com Lady Marmalade (Lil Kim, Christina Aguilera, P!nk e Mya), porém também conta com David Bowie, Beck, Fatboy Slim, Madonna e U2.



Moulin Rouge: Amor em Vermelho


Em 2002 surgiu “8 Mile: Rua das Ilusões” (8 Mile, 7,0), e com ele, surge Jimmy, mais conhecido como B-Rabbit, um jovem branco, que vive em Warren, que nada mais é que uma cidade predominantemente negra, com o sonho de ser rapper. A narrativa engloba os desafios de Jimmy para conseguir se consagrar como rapper, além das brigas com sua mãe.
É de suma importância lembrar que o filme foi indicado ao Globo de Ouro e ganhou um Oscar na categoria de melhor canção original, por Lose Yourself.
Como em “Quase Famosos”, muitos citam que se trata de uma “autobiografia” do rapper Eminem, uma vez que este também teve que enfrentar o preconceito, superar seus problemas familiares, principalmente com sua mãe.



8 Mile: Rua das Ilusões


Por fim, chegamos em 2003 com “Escola de Rock” (The School of Rock - 7,1) e com o professor substituto Dewey Finn. Este, que após ser chutado da banda No Vacancy, começa a lecionar em uma escola preparatória de grande prestígio. Porém, ninguém sabe que ele não é professor, apenas quer formar uma banda com seus alunos da quinta série para participar da próxima edição da Batalha das Bandas e assim, conseguir pagar seu aluguel.
O filme conta com Jack Black na pele de Dewey, além de uma trilha sonora de peso, contando com The Who, The Doors, Cream, Led Zeppelin, The Darkness, Ramones e AC/DC. Há ainda quem defenda que o filme tem inspirações na obra Sociedade dos Poetas Mortos e na música Another Brick in the Wall.



Escola de Rock

Assim, chegamos ao fim da primeira parte do Cinema e música. No próximo post exploraremos os filmes lançados entre os anos de 2005 e 2007. Espero que gostem e voltem para as próximas cenas (rs).

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Vamos falar sobre COVERS?

Covers! HÁ! Um assunto que gera polêmica, mas que também, nos sacia de toda aquela vontade de ir ao show de bandas que não podemos ver com frequência, ou ainda, dificilmente vamos ter a possibilidade de ver.
Assim, hoje dedico este posts as bandas covers que eu SUPER amo/adoro/gosto pra cacete (Risos)! E claro que, obviamente, vou começar com Linkin Park. Como já expliquei em posts anteriores, é minha banda favorita e que me possibilitou conhecer mais um zilhão de bandas por ai, E, principalmente, ter um interesse genuíno pela música (ou será que eu deveria dizer pelo rock’n’roll?!).

Enfim, como o assunto é Linkin Park, trago a banda Meteora, comumente chamada de Linkin Park Londrina. Esses meninos que já tem um tempo de estrada considerável, uma vez que já completaram 3 anos tocando o melhor de LP por ai.
Apesar de a banda ter mudado de formação durante este tempo, uma coisa que não se pode reclamar é em relação à qualidade, que sempre foi mantida, garantindo a satisfação de todos que já puderam presenciar as performances, além de tudo, cativando até aqueles que não são fãs fervorosos dos californianos do Linkin Park.
E aqui vale lembrar que eles tem passagem por diversas casas de respeito no Paraná, bem como de festivais, como por exemplo o Santo Rock, que ocorre em Maringá.
E sem mais delongas, deixo abaixo, os vídeos da banda para saciar a curiosidade de vocês:

Forgotten 

In the End - Santo Rock (Maringá/PR)

What I’ve Done - Insane Bar (Assis Chateaubriand/PR)


Prosseguindo, mas continuando em Londrina, trato agora da Foo Fighters Londrina, que também já tem anos de estrada e já possuiu outras formações durante esses anos.
O que se vê em comum entre os covers de LP e FF de Londrina é que ambas, apesar de mudarem de formação, jamais perderam a qualidade e sempre conseguiram alcançar o respeito do público que vai aos seus shows.
Na Foo Fighters, se tem a mesma energia e o repertório cativo da banda americana, passando pelos sucessos destes, sem deixar qualquer pessoa voltar para casa tristonho, como por exemplo, Congregation, que é do oitavo álbum da banda, já é executada pelos londrinenses.
Por fim, cabe falar que é uma banda bem estruturada e com músicos excelentes, o que resulta em um trabalho bom e de qualidade, e claro, na diversão garantida da galera!
Eu sei que deveria ser séria e imparcial, mas a energia que transmitem é tão boa, que é impossível não se empolgar (é só dar play em qualquer um desses vídeos, para conferir):

These Days - Vitrola Bar (Londrina/PR)

Congregation (passagem de som)

Breakout - Vitrola Bar (Londrina/PR)


Agora, vamos falar sobre a My Chemical Romance Cover, que é de... CARA! Não tem MCR Cover! Uma das melhores bandas dos anos 2000 sequer tem um cover ou alguém que execute suas músicas, fica aqui minha indignação e tristeza.

Brincadeiras a parte, voltando ao papo sério, cá vamos de Projeto COPS, que já tem algum tempo de estrada e não para de desbravar novas terras (rs). Porém, os paulistas de Rio Claro já passaram por Minas Gerais, Santa Catarina e pelo Paraná.
A COPS traz em seu repertório principal Coldplay, Oasis, Pearl Jam e The Strokes, porém, atualmente a banda tem realizado um projeto paralelo, incluindo Arctic Monkeys, The Killers, Radiohead, Kings of Leon, entre outros.
Um detalhe que chama atenção neste caso é a divisão dos vocais entre os meninos, fazendo com que a sonoridade da banda seja mais expansiva e característica, ajudando também a ficar mais próximo do som original.
E provando que o som desses meninos tem uma fofura inigualável, aqui vão os vídeos (fofos) dessa piazada:

Teaser

Stop Crying Your Heart Out - Hooligans Pub (Cascavel/PR)


Por fim, indo até Curitiba, chego na maravilhosa Big Time Orchestra, que está na estrada desde 2005, possuindo em seu currículo passagem pelos Estados Unidos e pelo Japão, além de diversos programas da televisão nacional.
Cabe primeiramente frisar que a BTO é uma “big band”, que realiza releituras de clássicos, como Crazy Little Thing Called Love, do Queen; Suspicious Minds, do Elvis; My Girl, do The Temptations, entre outros.
Com um som característico, a Big Time conseguiu ganhar uma maior visibilidade nacional com a participação do programa SuperStar, da Rede Globo. Porém, a carreira dos meninos já foi marcada por outros momentos espetaculares, como por exemplo, abrir o show do B. B. King, em 2012, realizado em Curitiba, cidade da banda.
Além disto, o que os destaca é a participação de diversos festivais nacionais e internacionais, como por exemplo, o Festival da Cultura Brasileira em Portland (EUA) e o Festival de Jazz and Blues de Búzios (RJ).
Não podendo deixar de citar, é claro, a irreverência e o alto astral que são características essenciais de toda apresentação da BTO. Em que não apenas há música, mas coreografia pelos músicos. Portanto, aqui há a junção de rock’n’roll, irreverencia e diversão em um único momento.
E pra quem ainda não conhece, seguem as dicas:

Can’t take my eyes off you/My Girl

Crazy Little Thing Called Love

Boca Maldita (que é uma música do vocalista Franco Calgaro).

Estúdio Showlivre (Apresentação Completa)



Para quem leu até aqui, o meu muito obrigada e até o próximo post!